O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma defesa prévia ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta à acusação de tentativa de golpe de estado. No documento, Bolsonaro indicou 15 testemunhas de defesa, entre elas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, agora deputado federal, Eduardo Pazuello. Outros nomes citados incluem os senadores Rogério Marinho, Ciro Nogueira e Hamilton Mourão, além de militares de alta patente e o ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral, José Janino.
No entanto, após Bolsonaro realizar uma transmissão ao vivo no dia 22, o Supremo decidiu que a intimação deveria ser entregue no dia seguinte. A decisão de notificar o ex-presidente logo após sua aparição pública gerou discussões sobre o timing e a sensibilidade do processo judicial em relação ao estado de saúde de Bolsonaro. A transmissão ao vivo foi vista como um sinal de que ele estava em condições de receber a intimação, apesar de sua recente cirurgia.
*Com informações de Danubia Braga