Há exatamente um mês, Renata Larissa dos Santos, de 22 anos, era vista pela última vez pelos familiares, em Colombo. A jovem saiu de casa no dia 27 de maio para ir à farmácia após receber uma mensagem misteriosa, entrou em um carro e, desde então, a família nunca mais teve respostas.
Larissa estava em casa com os pais, o irmão e a sobrinha, quando recebeu uma mensagem de áudio no celular. “Ela ouviu esse áudio umas duas vezes e ficou nervosa, ou seja, era uma pessoa conhecida, mas era alguém com quem ela não queria falar. Não sei o que falou para ela, mas ficou inquieta até essa pessoa chegar”, contou a irmã da jovem, Jocilea da Costa.
Contrariada, Larissa decidiu sair de casa e encontrar quem havia lhe mandado a mensagem. “Minha filha foi atrás dela, mas a Larissa pediu para que ela voltasse para dentro de casa. Nisso, minha mãe também saiu e só viu o farol do carro virando esquina. Desde então até agora não temos nada, a partir daquele momento ela já não retornou as nossas mensagens e ligações”.
Ao longo deste mês, familiares e amigos da jovem comandaram dezenas de buscas, mas nenhuma pista além da localização do celular, que indicava um região de São José dos Pinhais, foi encontrada. “Até agora não temos nada. Os Bombeiros procuraram na segunda-feira (25), percorreram o rio com um bote e não foi encontrado nada, pelo menos boiando... só se estiver preso embaixo da água, e também já encerram ali naquele ponto”, disse Jocilea.
Para a irmã de Larissa, é até mesmo difícil explicar a situação enfrentada pela família desde o dia em que a jovem desapareceu. “Não sabemos se está viva ou se está morta, se está presa, se não está. A gente está com a vida parada, esperando sem saber mais onde procurar ou para quem pedir ajuda. Claro que não perdemos a esperança, mas vamos ficando cada vez mais perdidos. Estamos ficando doentes pois não dormimos, não nos alimentamos, vivemos um dia após o outro esperando alguma notícia”, desabafou.
Lembrada sempre como uma jovem muito alegre, Jocilea contou, ainda, que costuma ver vídeos da irmã para matar a saudade. “Passe o tempo que passar, não vamos desistir dela. A Justiça tem que ser feita. Não estou pedindo muito, só quero encontra-la mesmo que não esteja viva”, finalizou. Uma manifestação está sendo organizado por familiares e amigos da jovem.
A Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto pela Delegacia de Colombo e que o caso continua sendo investigado.